segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Emoções (caput em construção)

“Se você for paciente num momento de raiva, se livrará de cem dias de arrependimento"

Essas são as palavras de Publiluis Syrius, um escritor latino da Roma Antiga. Ensinamentos tão antigos quanto atuais. Eu diria que todos sabem disso, mas quem tem a arte de controlar suas emoções? É difícil. Quanta coisa pode evitar se não disser aquela palavrinha mágica, mas como adivinhar o que o outro pensa, sente ou entende daquilo que tentamos falar? Às vezes gostaria de ter o dom de adivinhar tudo o que os outros imaginam, mas ao mesmo tempo não quero. Estaria desafiando o destino. Podemos mudar situações que estão para acontecer. Não o passado. Klatinrie me disse:

"Nessas horas gostaria de consertar os erros do passado, mas não posso... e por não poder mudar, sou o que sou. E o bom é que através desses erros pude aprender várias coisas e uma delas é: dê valor a sua vida... e também não siga conselhos, pois nunca se sabe quais são as verdadeiras intenções da boca que te aconselha" (conexão: 05/07/2004).

Seria engano me arrepender das coisas que fiz, conquistei vitórias que não conseguiria novamente e errei também. Como errei. Se vivesse minha vida novamente, faria tudo igualzinho e mais um pouco. Estou feliz por ter tentado e ousado quando pude. Imagino que daqui alguns anos eu não poderei gozar da minha juventude como posso agora. Se com 80 anos eu visitar o Hopi Hari e pular de um HADIKALI* (simulador de vôo de asa-delta), pode acreditar que estaria abusando da sorte. Ainda bem que já vivi estas fortíssimas emoções. Quando visitei o parque e decidi que iria ficar pendurada a aproximadamente 20 metros de altura e despencar por quase 110 km por hora, eu estava louca. Se não fosse o bastante, minha amiga, lá no alto, junto com um pequenino e eu, nos falou que não sabia onde estava o gancho que soltava a corda do guincho, vi minha vida passar. E vi mesmo! Não tive tempo pra pensar se ela esta curtindo com a nossa cara ou se não sabia mesmo onde estava aquele bendito gancho. Depois que vi minha vida passar fechei os olhos e comecei a orar, foi quando ela conseguiu soltar, gritei pela minha mãe até não agüentar mais. Que emoção, nunca que senti nada igual, liberdade total. Naquele dia voei para bem longe.

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